Jornal da Band

Rússia enviará mais de 16 mil combatentes para lutar na Ucrânia

Apesar do fracasso nas últimas negociações de cessar-fogo, Putin disse que mudanças positivas foram vistas nos encontros diplomáticos

Por Eduardo Barão

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou o envio de mais 16 mil combatentes para lutar na Ucrânia - voluntários que deverão ser recrutados na Síria. 

Apesar do fracasso nas últimas negociações de cessar-fogo, o presidente russo disse que mudanças positivas foram vistas nos encontros diplomáticos.

Já o presidente ucraniano admitiu que deixou de lado a ideia de que seu país entre na Otan. Volodymyr Zelenski disse que está pronto para encontrar um caminho para as regiões separatistas ucranianas de Donetsk e Luhansk, com o objetivo de acabar com a guerra.

Soldados ucranianos tentaram tomar um vilarejo próximo a Kiev, mas foram surpreendidos pelas tropas russas.

Nesta sexta-feira, o exército de Moscou bombardeou pequenos aeroportos na região de Lutsk, Ivano-Frankivsk, e pela primeira vez em Dnipro, a quarta maior cidade do país.

A estratégia russa é evitar que armamento seja transportado para regiões com maior resistência. Tanques e carros blindados se deslocaram e mantiveram o cerco a Kiev. A inteligência americana informou que o exército russo avançou mais cinco quilômetros. Combates voltaram a ser realizados na periferia da capital.

Em Kharkiv, onde 48 escolas foram destruídas, novos mísseis foram disparados. Ataques também foram registrados em Mariupol. Mais de 400 mil pessoas na cidade estão sem energia elétrica e água há mais de uma semana.

Em Nova York, nos Estados Unidos, a Rússia convocou uma reunião no Conselho de Segurança da ONU acusando a Ucrânia de preparar armas químicas em laboratório. O presidente Volodymyr Zelenski nega.

De acordo com a Casa Branca, é a própria Rússia que estaria planejando usar esse tipo de ataque sob o pretexto de responder à suposta ameaça de Kiev.

O presidente americano Joe Biden ameaçou a Rússia e disse que o país pagará um preço alto se usar armas químicas.


 

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