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Sequestro relâmpago para Pix: bandidos limpam contas com celulares das vítimas

Bandidos estão muito organizados e agem rápido, afinal o dinheiro está no aplicativo do celular

Da Redação, com Jornal da Band

As polícias do Brasil ainda não têm as estatísticas sobre o aumento do número de casos de sequestro relâmpago. Mas a percepção, observando a realidade, já é bem clara. E trata-se de um crime violento e que deixa traumas.

Os bandidos estão muito organizados e agem rápido, afinal o dinheiro está no aplicativo do celular. E o Jornal da Band continua no assunto porque ele está cada vez mais presente na vida das cidades grandes.

Uma modalidade de sequestro relâmpago diferente dos casos frequentes, na década de 90, em que as vítimas eram levadas pelos bandidos para caixas eletrônicos para sacar dinheiro.

As imagens mostram o momento em que o carro das vítimas é interceptado pelo veículo dos bandidos. Um deles desce com a arma em punho - eram seis no total. Um homem e uma mulher acabam dominados e obrigados a entrar no carro da quadrilha. Outro casal que estava no veículo, modelo Mercedes, também foi feito refém. O crime aconteceu no início da madrugada da última sexta-feira (18), na zona oeste de São Paulo.

As vítimas foram levadas para um cativeiro, onde ficaram por 18 horas. No período, foram obrigadas a fazer diversas transações financeiras por meio dos aplicativos de bancos dos próprios celulares, como transferências pelo Pix, compras e até empréstimos.

Uma quinta vítima, dona do carro importado usado na abordagem dos casais de amigos também foi levada para o cativeiro. A polícia está atrás da quadrilha.

Marlon Luz, vereador do Patriota em São Paulo, teve a conta esvaziada depois que roubaram o aparelho dele. A tela desbloqueada facilitou a vida dos bandidos, que transferiram R$ 70 mil em pouco tempo.

Nessa terça-feira (22), um bandido especializado nesse tipo de crime foi preso em São Paulo.

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