O tarifaço de Donald Trump fez o dólar oscilar e pôs importadores e exportadores em alerta no mundo inteiro. No Brasil, um dos reflexos já visíveis é no comercio popular em São Paulo. Dos milhares de itens vendidos em uma loja visitada pelo Jornal da Band, 30% chegam da China.
Nesse cenário de incertezas, fica cada vez mais difícil fazer contas e saber como ficarão os preços para o consumidor. Para os economistas, as mudanças deverão ser sentidas no médio prazo e poderão até significar produtos mais baratos por aqui.
“Mercadorias que eventualmente iriam para os Estados Unidos podem ser deslocadas para o Brasil, porque o produtor chinês vai produzir e vender. Ele pode aceitar uma margem menor e vender mais barato no Brasil para desovar a produção”, explicou o economista Michel Viriato.
As importações brasileiras não são afetadas diretamente pelas tarifas de Donald Trump. O problema é o câmbio. Com o tarifaço, o dólar, que estava em R$ 5,77 chegou a subir a R$ 6,06. Depois, caiu para R$ 5,85.