Em quase duas horas, choveu quase metade do esperado para todo o mês de janeiro na cidade de São Paulo, com cerca de 125 mm. O temporal atingiu, especialmente, bairros da zona norte da capital, na tarde desta sexta-feira (24). Um dado preliminar aponta que esse foi o terceiro mais volumoso desde 1961.
Um dos “ingredientes” básicos do evento extremo que provocou a força da água é o fenômeno chamado “chuva de verão”, que é a combinação do ar úmido e quente. Esses motivos, por si só, geram instabilidade e energia para atmosfera.
No entanto, as proporções das chuvas em São Paulo foram influenciadas por mais dois fatores: um fenômeno chamado de “cavado”, capaz de acelerar a formação de nuvens de chuva, e o “cumulonibus”, que indica a junção de várias nuvens enfileiradas.
Para se ter uma ideia, apenas uma destas nuvens já é responsável por ventos fortes, trovoada, chuva e granizo. O temporal na capital paulista enfileirou várias destas nuvens.