Triatleta que ficou dois meses em coma já faz planos para voltar a competir

Luisa Baptista foi atropelada por uma moto e sofreu traumatismo craniano e diversas fraturas em dezembro do ano passado

Por Filipe Peixoto

Triatleta que ficou dois meses em coma já faz planos para voltar a competir
Triatleta se recupera após acidente e coma
Reprodução/Band

A triatleta Luisa Baptista, de 29 anos, viu a vida virar de ponta cabeça quando sofreu um acidente em dezembro do ano passado. Ela estava se preparando para disputar as Olimpíadas quando foi atingida por uma moto enquanto pedalava em uma rodovia de São Carlos, no interior de São Paulo.

Em depoimento à polícia, o motociclista, que não tinha carteira de habilitação, admitiu que estava acima da velocidade e que passou a madrugada em uma festa, mas alega não ter ingerido bebida alcoólica.

Quase quatro meses depois do acidente, a polícia científica de São Paulo ainda não concluiu um laudo médico que pode confirmar a embriaguez.

O Jornal da Band apurou que o motociclista nem podia estar fora de casa naquela noite. Em novembro do ano passado, ele foi condenado por violência doméstica a dois meses de pena no regime aberto. Ele foi proibido de sair de casa depois das 22h e de frequentar bares e casas noturnas. Nayn Campos Sales não respondeu ao contato da reportagem.

Luísa sofreu um traumatismo craniado, teve o pulmão perfurado e diversas fraturas pelo corpo, principalmente no lado direito.

A triatleta, que conquistou duas medalhas de ouro nos jogos panamericanos de 2019, ficou dois meses em coma.

Novos passos

Depois de deixar a UTI, Luísa precisou encarar um novo desafio: a extensa rotina de reabilitação.

"Acabou a parte de UTI, agora é fazer um trabalho bem feito para conseguir voltar a triatlo um dia”, disse.

A persistência, tão fundamental para a carreira da triatleta, agora é aliada na recuperação.

“Me cobro muito também, então acho que com certeza vai me ajudar muito na reabilitação”, afirmou.

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