Avanço da inteligência artificial vira uma ameaça para influenciadores

Cada vez mais empresas estão investindo em inteligência artificial para criar perfis em redes sociais

Por Felipe Kieling

Aitana Lopez é uma influenciadora digital espanhola, com mais de 200 mil seguidores nas redes sociais. Ela divulga de tudo e fatura alto: quase 60 mil reais por mês.

Mas há um detalhe: o cabelo dela não é de verdade, assim como a pele e o corpo. Aitana é fruto da inteligência artificial. Mesmo assim, entrega os resultados que os anunciantes desejam.

A modelo nasceu depois que uma agência em Barcelona perdeu uma série de trabalhos, devido à exigências e mudanças de última hora impostas por influenciadores digitais.

E tudo joga a favor de Aitana: ela não envelhece, pode trabalhar 24 horas por dia, e não cobra nada. O gasto para agência é com um programa de inteligência artificial e com profissionais que mexem no photoshop. Muito mais em conta do que contratar uma celebridade.

Cada vez mais empresas estão investindo em inteligência artificial para criar perfis em redes sociais de pessoas que não existem na vida real, mas que trazem o resultado desejado.

Na China esse mercado é forte. Tem empresa que até oferece um clone virtual, que atualiza as redes sociais da pessoa automaticamente. Ou mesmo um apresentador, que traz todos os detalhes do produto ou serviço que a empresa está prestes a vender.

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