
Os Estados Unidos e a Rússia começaram a debater, na Arábia Saudita, uma tentativa de cessar-fogo na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, avisou que não aceitará nenhuma proposta deste encontro.
Além de autoridades dos Estados Unidos e Rússia, nenhum representante de outro país foi convidado - nem mesmo da Ucrânia. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, concordaram em nomear equipes para começar o mais rápido possível a trabalhar por um acordo que encerre o conflito.
Mas o plano de paz é visto com desconfiança pela Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky criticou as negociações feitas "pelas costas", disse que países europeus deveriam ter sido incluídos e reforçou que não aceitará nenhuma proposta vinda desse encontro.
A reunião de hoje marcou uma reaproximação oficial entre Estados Unidos e Rússia e a possibilidade de um encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin. Uma situação que tem preocupado líderes europeus.
Ontem, numa reunião de emergência convocada em Paris, autoridades da União Europeia e da OTAN se mostraram divididas sobre o possível envio de tropas de manutenção de paz para a Ucrânia.
Hoje, a presidente da Comissão Europeia recebeu um enviado especial de Trump para tratar do assunto. Ursula von der Leyen disse que a soberania de Kiev deve ser respeitada nas negociações e reafirmou o papel do bloco em em garantir a estabilidade financeira e a defesa da Ucrânia.