A maioria dos homens e mulheres brasileiros concordam com uma ampliação da licença-paternidade, que atualmente é de cinco dias. É o que diz a nova pesquisa do DataFolha divulgada nesta semana, que apontou que 77% dos homens concordam com o aumento do direito.
Os que discordam são 21%. Entre as mulheres, 75% apoiam o aumento da licença-paternidade, enquanto 23% são contra. Atualmente, o direito dado aos trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos de se ausentar do trabalho para ficar com o filho recém-nascido é de cinco dias corridos.
A licença também se estende para casos de adoção. Para a maioria dos entrevistados, cerca de 83%, a licença-maternidade deveria aumentar de 120 para 180 dias. Outros 15% discordam.
“Esse período que o pai fica em casa é justamente para aumentar a conexão com a criança, além de ter a responsabilidade, o cuidado compartilhado com o casal”, pontua a advogada Letícia de Bonfim.
Enquanto o prazo não é alterado os pais podem se encaixar em alguns programas do governo federal para ter mais tempo como os seus filhos. “A empresa cidadã é feita pela Receita Federal e aumenta de cinco, para 15 dias a licença”, indica a advogada.