O principal Museu de Arte do Rio Grande do Sul reabriu as portas depois de sete meses fechado por causa das enchentes. Uma nova exposição mostra os efeitos da maior tragédia climática da história do estado.
Um exercício de paciência. É como se o restaurador esculpisse de novo a obra, 130 anos depois de pronta. Em vez de martelar a pedra, remove barro.
O trabalho agora acontece rodeado de gente, no centro da exposição que marca a reabertura do museu de arte do estado gaúcho, o MARGS, que ficou ilhado na cheia de maio. A água danificou cerca de quatro mil itens do acervo.
Parte do que já foi recuperado está em uma das cinco seções da exposição. os quadros e as esculturas servem de registro histórico, e até mesmo peças antigas ajudam a contar o que aconteceu no estado em 2024.
As fotografias tiradas durante a enchente também estão nas paredes do museu, e como o restante da exposição, ficam até março do ano que vem.