A polícia fez uma operação hoje no Rio de Janeiro atrás dos envolvidos num tiroteio que matou uma médica dentro de um hospital da marinha, em dezembro. Duas pessoas foram presas. A base da operação foi o trabalho de inteligência que começou em dezembro do ano passado, quando uma médica da marinha morreu baleada na cabeça.
A capitão de mar e guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos foi atingida durante uma palestra no hospital naval Marcílio Dias, no Complexo do Lins, zona norte do Rio.
Foram mais de dois meses de monitoramento. Um homem conhecido como ‘Poka’ é um dos suspeitos de participar do confronto. Ele morreu no mês passado, em outro tiroteio com a polícia militar.
Um homem de confiança dele foi preso na ação dessa quarta-feira. Outro homem foi preso em flagrante com um celular roubado e vai responder por receptação. Um terceiro suspeito teve o telefone apreendido e foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.
Entre os alvos da operação, estava o homem apontado como o autor do disparo que matou a médica da marinha. O criminoso, de 25 anos, tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Os agentes foram até a casa dele, mas o criminoso já tinha fugido quando as equipes chegaram.
Com a análise dos quatro celulares apreendidos, a polícia espera conseguir mais elementos para identificar os bandidos diretamente envolvidos no confronto que matou a militar, assim como outros membros da facção criminosa.
