
Em entrevista nesta sexta-feira (7), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, classificou os atos do dia 8 de janeiro como “inadmissíveis”, mas disse não ver os ataques como tentativa de golpe.
Ao comentar os ataques às sedes dos Três Poderes, ele disse que o 8 de janeiro foi uma agressão inimaginável à democracia, e que não pode se repetir. Mas o presidente da Câmara ressaltou que “golpe tem que ter um líder, apoio de instituições interessadas, e que não houve isso”.
Motta disse ainda que é preciso punir os envolvidos, “mas sem exageros”. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral, defendeu a revisão da lei da ficha limpa que, segundo ele, “só pune a direita”.
Deputados da oposição articulam um projeto para reduzir o tempo de punição da lei da ficha limpa: de 8 para 2 anos de inegibilidade, o que pode beneficiar Bolsonaro. Os governistas pressionam para evitar que a proposta avance no Congresso.