Jornow: Cassação de Dallagnol e situação política no Equador são os destaques

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Da redação

Deltan Dallagnol, teve o mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo tribunal superior eleitoral. 

O motivo é que Dallagnol teria feito uma “manobra”, pedindo para sair do ministério público 11 meses antes das eleições, enquanto enfrentava processos que poderiam levar à sua demissão, tornando ele inelegível. A lei da ficha limpa torna inelegível membros do ministério público que tenham:

Perdido o cargo após alguma condenação ou que se exoneraram ou pediram aposentadoria voluntária por causa de um julgamento de processo administrativo disciplinar pendente, que segundo os ministros é o caso de Deltan.

O ex-procurador já havia sido condenado pelo conselho nacional do ministério público a pena de censura e de advertência. Deltan pode recorrer da decisão no STF. Ainda tinha 15 procedimentos diversos em tramitação desfavoráveis a ele no órgão.

Ele foi eleito deputado federal pelo paraná com 344 mil votos.

Guillermo Lasso dissolve Congresso no Equador

O presidente do equador, Guillermo Lasso, dissolveu hoje a assembleia nacional do país. A decisão é conhecida como “morte cruzada” e é um mecanismo previsto na constituição do país. Ele permite que o chefe de estado dissolva a assembleia nacional se considerar que ela está prejudicando a sua capacidade de governar.

Ao tomar essa decisão novas eleições legislativas e presidenciais são convocadas e o presidente corre o risco de não ser reeleito. 

Por isso se chama "morte cruzada", já que tanto o presidente quanto a assembleia nacional perderiam seus poderes. Esse mecanismo foi introduzido em 2008 na constituição do equador.

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