Judeus de 18 a 21 anos não israelenses, inclusive brasileiros, poderão entrar para as Forças de Defesa de Israel (FDI). Basta que aceitem um programa de 12 semanas de aulas de hebraico e de preparação física e mental para o serviço militar.
O programa prevê, inicialmente, 160 jovens judeus da diáspora, que receberiam alojamento e alimentação completos em Israel — oitenta de língua inglesa; 40, francesa, e outros 40, espanhol.
O edital do Ministério da Defesa, já lançado, procura fornecedores com “pelo menos três anos de experiência na execução de programas educacionais de longo prazo para jovens da Diáspora, com ênfase no incentivo e na preparação para o recrutamento nas FDI”.
Enquanto procura recrutas no exterior, Israel debate a “lei da evasão”, pela qual milhares de jovens religiosos israelenses não são convocados para as FDI, desde a independência do país, em 1948, por decisão do então primeiro-ministro David Ben Gurion.
Na semana passada, no Parlamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conseguiu sustar mais um voto que levaria os seminaristas ao front. Vitorioso, ele foi fotografado sorrindo, o que chocou os israelenses, porque no mesmo dia quatro soldados foram mortos em Gaza.