Junho vermelho: Doações de sangue têm caído no país; em alguns estados, o estoque é crítico

Profissionais de saúde garantem que os espaços foram adaptados para garantir a segurança de todos durante a pandemia da Covid-19

Da redação

O estoque de sangue está baixo em todo país, o que pode resultar no cancelamento de cirurgias e tratamentos.

Em São Paulo, a situação é de emergência. Em Minas Gerais, os sangues tipo A, B e O estão no limite. Salvador classifica os estoques como em situação de alerta. O mesmo se repete em várias regiões do país.

A queda das doações coincide com a queda da temperatura em muitas regiões brasileiras. Com o frio muita gente deixa de ir aos postos. Além disso, a pandemia afastou parte dos doadores.

Mas os profissionais de saúde garantem que os espaços foram adaptados para garantir a segurança de todos. Alguns lugares criaram um agendamento para as doações, minimizando as aglomerações nos pontos de coleta.

De um modo geral, pode doar sangue quem tem boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar no mínimo 50 quilos, e estar descansado e alimentado no momento da coleta.

Com uma única doação, você pode ajudar até quatro pessoas. Quem teve a Covid-19 pode doar sangue 30 dias depois do fim dos sintomas.

Para quem teve outras doenças, a recomendação é procurar um banco de sangue para se informar se pode ou não fazer a doação.

Quem tem sangue do tipo O negativo é chamado de doador universal, já que pode doar para todos os outros tipos sanguíneos.

Já quem tem o tipo AB positivo é o receptor universal, que pode receber todos os outros tipos de sangue.

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