Sem condições para um acordo abrangente no Conselho de Segurança da ONU, com posições conflitantes entre os países que têm poder de veto - as possibilidades ficam num entendimento na linha humanitária, incluindo pedido de liberação de reféns.
Não interrompe nem interfere nos rumos da guerra, que se torna cada vez mais trágica - já conhecidos episódios chocantes da ofensiva terrorista do Hamas e quadros dolorosos em hospitais e escolas na Faixa de Gaza, sob os bombardeios da retaliação israelense. Crimes de guerra saltando aos olhos.
O Brasil, que preside o Conselho, já vem negociando com os lados envolvidos para retirar brasileiros das áreas de perigo. Itamaraty fazendo o seu trabalho. Mas no âmbito do Conselho de Segurança, como se viu, as expectativas de resoluções - como seria oportuno agora - continuam restritas, enquanto não houver uma reestruturação significativa por lá - defendida, aliás, pelo governo brasileiro, faz tempo.
Quando mandou tropas para a Força da ONU, em Suez, em 1957, o presidente JK já propunha mudar o Conselho. Juscelino queria mudar o Conselho de Segurança da ONU.