O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, comparou religião com futebol ao defender nesta quarta-feira (07) a proibição de cultos e missas presenciais.
Ex-presidente do Atlético-MG, Kalil diz que não deixou de torcer, mesmo impedido de ir ao estádio para ver o time jogar.
Ele garante ter conversado com representantes de todas as crenças antes de baixar o decreto municipal com a restrição, posteriormente derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Kalil admite ter errado ao dizer que não cumpriria a decisão do ministro Kassio Nunes Marques.
Em entrevista exclusiva a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, o prefeito de Belo Horizonte defendeu também que o governo decrete lockdown nacional.
Para ele, além da vacinação, essa é a alternativa para o Brasil frear a pandemia da Covid-19, mas quem se coloca a favor é visto como “inimigo” pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Com relação à vacina, disse que Belo Horizonte tem dinheiro para comprar à vista 4 milhões de doses, mas não encontra quem tenha esse volume para vender.