Uma alta liderança do grupo extremista Hamas declarou que as mudanças solicitadas para o acordo de cessar-fogo “não são significativas” e incluem a retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (13).
Antony Blinken, secretário de Estado do governo de Joe Biden, declarou na quarta-feira que o grupo extremista propôs algumas mudanças “impraticáveis” em relação à proposta apoiada pelos Estados Unidos.
O líder sênior do Hamas disse que o grupo exigiu a escolha de uma lista de 100 palestinos com longas sentenças para serem libertados das prisões israelenses. “Não há alterações significativas que, segundo a liderança do Hamas, justifiquem objeções”, disse o líder, que não foi identificado, à Reuters.
As exigências do grupo incluem a reconstrução de Gaza, fim do bloqueio no enclave, incluindo a permissão de livre circulação de pessoas e transporte de mercadorias sem restrições.
A liderança do Hamas informou à Reuters que Israel excluiu 100 prisioneiros com sentenças longas. A proposta foi restringida a libertação apenas a prisioneiros com penas de até 15 anos.