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Presidentes não reconhecem vitória de Maduro: ‘Resultado difícil de acreditar’

Presidentes de Argentina, Chile, Uruguai e o chanceler do Peru afirmam que o processo eleitoral venezuelano “foi falho”.

Da redação

Presidentes não reconhecem vitória de Maduro: ‘Resultado difícil de acreditar’
Eleições na Venezuela
Eleições na Venezuela (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

Diversos líderes de países da América do Sul não reconheceram a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela. Presidentes de Argentina, Chile, Uruguai e o chanceler do Peru afirmam que o processo eleitoral venezuelano “foi falho”. 

O governo brasileiro emitiu uma nota por meio do Ministério das Relações Exteriores e declarou que "acompanha com atenção" o processo de apuração. 

Entre os que não reconheceram a eleição de Maduro estão: 

Javier Milei, presidente da Argentina

Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte.

Gabriel Boric, presidente do Chile

O regime de Maduro deve entender que os resultados que publica são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo prestem contas da veracidade dos resultados. Do Chile, não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável.

Lacalle Pou, presidente do Uruguai 

Não é assim! Era um segredo aberto. Eles iriam "vencer" independentemente dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e a contagem foram claramente falhos. Você não pode reconhecer um triunfo se não confiar na forma e nos mecanismos usados para alcançá-lo.

Javier González-Olaechea, chanceler do Peru

Condeno em todos os seus extremos a soma de irregularidades com intenção de fraude por parte do governo da Venezuela. O Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano. 

Bernardo Arevalo, Presidente da Guatemala

A Venezuela merece resultados transparentes e precisos que sigam a vontade de seu povo. Recebemos os resultados anunciados pela CNE com muitas dúvidas. Por isso, são essenciais os relatórios das missões de observação eleitoral, que hoje, mais do que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos.

Outros líderes porém parabenizaram Maduro pelo resultado das eleições.

Presidência da Costa Rica

"O governo da Costa Rica rejeita categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que consideramos fraudulenta. Trabalharemos com os governos democráticos e organizações internacionais do continente para que a vontade sagrada do povo venezuelano seja respeitada".

Presidente Cubano Miguel Díaz-Canel

"Nicolás Maduro, meu irmão, sua vitória, que é a do povo bolivariano e chavista, derrotou de forma limpa e inequívoca a oposição pró-imperialista. Eles também derrotaram a direita regional, intervencionista e monroísta. O povo falou e a Revolução venceu."

O ex-presidente Raúl Castro falou com Maduro por telefone para parabenizá-lo, disse o gabinete de Díaz-Canel.

Presidente Hondurenha Xiomara Castro

"Nossas felicitações especiais e saudações democráticas, socialistas e revolucionárias ao presidente Nicolás Maduro e ao bravo povo da Venezuela por seu triunfo inquestionável, que reafirma sua soberania e o legado histórico do comandante Hugo Chávez."

Presidente Boliviano Luis Arce

"Acompanhamos de perto este festival democrático e saudamos o fato de que a vontade do povo venezuelano nas urnas tenha sido respeitada. Queremos ratificar nossa disposição de continuar fortalecendo nossos laços de amizade, cooperação e solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela."

Segundo o conselho eleitoral da Venezuela afirmou que Nicolás Maduro, atual presidente do país, venceu as eleições na Venezuela. Segundo o conselho, Maduro teve 51,2% dos votos. Já o candidato da oposição Edmundo González obteve 44% dos votos.

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