O linfoma não Hodgkin (LNH), que acomete o deputado estadual Eduardo Suplicy, de 83 anos, é um tipo de câncer com origem nas células do sistema linfático. O político anunciou na segunda-feira (28) que foi diagnosticado com a doença e que faz tratamento com imuno e quimioterapia.
O diagnóstico teria sido recebido em julho. "Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade", escreveu no Instagram.
O linfoma atinge o sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico, afetando a defesa do corpo. Os casos mais frequentes são entre pessoas com mais de 60 anos, mas o linfoma pode acometer de crianças a idosos.
Os principais sintomas de linfoma não Hodgkin são:
Aumento dos linfonodos (gânglios) do pescoço, axilas e/ou virilha;
Suor noturno excessivo
Febre;
Coceira na pele;
Perda de peso maior que 10% sem causa aparente.
O Instituto Nacional do Câncer sugere procurar um médico caso sinais e sintomas como aparecimento de caroços sobre a pele, febre e sudorese noturna e cansaço e perda de peso serem notados.
Além do 'não Hodgkin', há o linfoma de Hodgkin. A diferença é a maneira de se espalhar pelo corpo. Enquanto o câncer que afeta Eduardo Suplicy se espalha de maneira não ordenada e pode surgir em qualquer lugar do corpo, o Hodgkin se espalha de forma ordenada, em um grupo de linfonodos para outro grupo.
Como é o tratamento?
Na maioria dos linfomas, o tratamento é feito com quimioterapia, ou a junção de quimio e imunoterapia ou radioterapia. No caso de Suplicy, ele faz a junção de dois tratamentos.
Eduardo Suplicy
Reprodução/Agência Senado