Lollapalooza é acusado de usar trabalho análogo à escravidão em bares do evento

Cinco trabalhadores de empresa terceirizada contratada pelo festival foram resgatados em situação irregular

Da redação

Lollapalooza é acusado de usar trabalho análogo à escravidão em bares do evento
Lollapalooza ocorre neste fim de semana em São Paulo
Divulgação

Pelo menos cinco trabalhadores foram resgatados durante fiscalização do Ministério do Trabalho no festival Lollapalooza, que deve ocorrer neste fim de semana em São Paulo. O resgate ocorreu nesta quinta-feira (23), após fiscais identificarem que os trabalhadores atuavam na informalidade e prestavam serviços para empresa terceirizada pelo festival. 

Segundo a organização do Lollapalooza, os mesmos trabalharam por cinco dias dentro do Autódromo de Interlagos, local onde os três dias de festival irão ocorrer. O Ministério do Trabalho identificou que os trabalhadores dormiram no local de trabalho e tinham jornadas de 12 horas.

Em nota para a Band, o Lollapalooza informou que empregou mais de 9 mil pessoas no local do evento, contratadas por mais de 170 empresas prestadoras de serviços. A T4F, que organiza o evento, informou que é prioridade dar “as devidas condições de trabalho garantidas e, portanto, exige que todas as empresas prestadoras de serviço façam o mesmo”. 

Após o ocorrido com a terceirizada, identificada como Yellow Stripe, a T4F “encerrou imediatamente a relação jurídica estabelecida com a Yellow Stripe e se certificou que todos os direitos dos 5 trabalhadores envolvidos fossem garantidos de acordo com as diretrizes dos auditores do Ministério do Trabalho”. 

Para a empresa, este é um caso isolado. “A T4F repudia veementemente o ato e seguirá com uma postura forte diante de qualquer descumprimento de regras pelas empresas terceirizada”, afirmou. 

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