Lotes de insulina de ação rápida venceram em farmácias de alto custo no estado de São Paulo e pessoas que precisaram do medicamento não encontraram o remédio. As informações são da repórter Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes.
Renato Gadelha, de 39 anos, tem diabetes do tipo 1 e precisa da insulina para controlar a doença. Sem a injeção, a taxa de açúcar no sangue aumenta e o risco de hipoglicemia também; a reação ocorre pela diminuição da glicose.
Os sintomas comuns são mal-estar, tontura, suor e, em casos mais graves, podem ocorrer desmaios e até o coma. Ouvintes da Rádio Bandeirantes relataram dificuldades para encontrar na rede pública a insulina do tipo Asparte, que é a de ação rápida.
A reportagem entrou em contato com as farmácias de alto custo dos Ambulatórios Médicos de Especialidades de São Paulo e as atendentes informaram que o produto está em falta e não tem previsão de reposição. As insulinas do tipo rápido tinham prazo de validade até o dia 31 de dezembro do ano passado.
Em nota, a Secretaria de Saúde de São Paulo informou que apenas repassa os insumos que são enviados pelo Ministério da Saúde. Os lotes são redistribuídos para as cidades, à medida em que os lotes chegam.
Procurado, o Ministério da Saúde não apresentou os motivos que levaram à falta de insulina de ação rápida no estado.