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Mais de 230 mil pessoas passaram pelo velório de Pelé

Portões foram fechados por volta das 9h50 e muita gente ficou de fora

Da Redação

Mais de 230 mil pessoas compareceram ao velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, segundo a assessoria do Santos Futebol Clube, na Vila Belmiro, em Santos. A cerimônia, que começou na segunda-feira (2), às 10 horas, foi encerrada às 10h desta terça-feira (3), após visita e homenagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Os portões do estádio da Vila Belmiro foram fechados por volta das 9h50 e muita gente ficou para fora. Em seguida, o corpo de Pelé seguiu em cortejo em carro aberto pelas ruas de Santos até chegar ao Memorial Necrópole Ecumênica onde será sepultado. 

Na saída do cortejo, Pelé foi ovacionado por torcedores, fãs e admiradores. 

O cortejo deixou o estádio pelo Canal 2, passando pela avenida da praia até o Canal 6, onde mora a mãe do ex-jogador, Celeste Arantes, que completou 100 anos durante a Copa do Mundo no Catar.

Na cerimônia religiosa, que começou por volta das 9h10 durante o velório, com os padres Javier, da Paróquia do Carmo, Diocese de Santos, e Toninho, do Santuário São Judas, a mãe de Pelé foi lembrada. 

Ao lado de Lula, o Padre Javier disse que Pelé fez aula com ele, e que tentou convencê-lo de entrar na Igreja. O pároco colocou um terço no caixão do Pelé, dizendo que o Rei do Futebol gostaria de ser sepultado com o rosário. 

"Eu sabia que todos os dias o Pelé telefonava para a dona Celeste, onde quer que estivesse. Porque a mãe era para ele um espelho. Importantíssima, a mãe está de cama, mas sabe que o filho faleceu, mais ou menos. Vamos rezar uma Ave Maria, lembrando a devoção de Pelé pela mãe", disse durante o sermão. 

Cortejo

Depois de chegar ao Canal 6, o cortejo fará o caminho contrário até o local em que Pelé será sepultado, desta vez em cerimônia reservada à família, no Memorial Necrópole Ecumênica, no bairro Marapé, próximo à Vila Belmiro.

Pelé morreu aos 82 anos de falência múltipla de órgãos durante um tratamento contra um câncer no cólon. A morte foi confirmada no dia 29 de dezembro, um mês após a internação no Hospital Albert Einstein.

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