No Maranhão, o governo do estado anunciou, nesta quarta-feira (11), mais de 60 dias de festa junina, que acontecerá pela primeira vez desde 2019, antes da pandemia. As comemorações serão entre 27 de maio e 31 de julho. Nas redes sociais, a administração local colocou o evento como o maior do Brasil.
No período junino, o carro-chefe do estado é o Bumba-meu-boi, dividido entre cinco estilos, também chamados de sotaques: matraca, orquestra, zabumba, costa de mão e baixada. Isso significa que há diferenças na sonoridade, indumentárias, danças e personagens.
O Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão também é considerado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, título concedido pela Unesco em dezembro de 2019.
O São João do Maranhão oferece ainda mais, a exemplo do Tambor de Crioula, dança de origem africana Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Também há grupos de quadrilhas, cacuriá, dança do coco, dança portuguesa e de dança country.
O governo maranhense anunciou um investimento de R$ 25 milhões para a festa, cuja previsão é que a receita do estado aumente quatro vezes nos dois meses de programação. Só na capital São Luís, espera-se 450 mil visitantes.