Medo de arrastões faz comércio trabalhar com portas semiabertas no Centro de SP

Comerciantes alegam temor de invasões de dependentes químicos da antiga Cracolândia no Centro de São Paulo

Da redação

A criminalidade na região central de São Paulo, sobretudo por conta da dispersão da Cracolândia em diversões pontos, faz com que os comerciantes trabalhem com as portas semiabertas. A intenção é preventiva, caso haja arrastões que promovam roubos aos estabelecimentos.

Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (08), equipes de reportagem da Band circulam no Centro de São Paulo. Houve flagras de concentração de dependentes químicos em pelo menos quatro pontos.

Na Rua Santa Ifigênia, importante via de comércio de eletrônicos no Centro da capital, pelo menos 15 lojas mantinham as portas semiabertas devido ao medo de ataques. Funcionários contaram que a ação dos dependentes químicos acontece cerca de três vezes ao dia.

A reportagem, porém, constatou que a região tem policiamento. A prefeitura informou que houve o aumento de viaturas da Guarda Civil Metropolitana no Centro, assim como a presença da Polícia Militar (PM). 

Por outro lado, comerciantes e passantes destacam que ainda vivem com sensação de insegurança na região. Na última quarta-feira (06), por exemplo, um grupo invadiu uma lanchonete na Rua Santa Ifigênia para saquear o estabelecimento

Pelo menos 50 pessoas participaram da ação criminosa. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um grupo arrebenta uma porta de ferro de rolamento no local.

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