O Brasil gerou 313.902 empregos formais no mês de setembro. O anúncio foi feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta terça-feira (26) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Foram 1.780.161 admissões e 1.466.259 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de mais de 2,5 milhões e meio de novos trabalhadores no mercado formal.
O saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas. Destaque para serviços, com a criação de 143.418 postos, seguido por indústria geral (76.169), comércio (60.809), construção (24.513) e da agropecuária (9.084).
Ainda de acordo com o Ministério, houve saldo positivo de geração de empregos nas cinco regiões brasileiras: Sudeste: (139.081 postos), Nordeste (90.678), Sul (46.724), Centro-Oeste (21.371) e Norte: (16.122).
A colunista de economia Juliana Rosa, do Bandnews TV, destacou que apesar dos índices positivos, o ritmo de geração de novos empregos está perdendo força. O mercado financeiro previa um número mais robusto do que o divulgado. A previsão de novas vagas em todo o ano de 2021 está em 2,8 milhões de empregos com carteira assinada.
O crescimento mais restrito tem dois motivos: a falta de poder aquisitivo da população em geral, causada pela inflação, para consumir serviços. Ainda há a perda de força dos efeitos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que garantiu provisoriamente vagas de emprego mediante redução de jornada e de salários na pandemia.