Notícias

Ministério da Saúde rebate Pfizer e diz que exigências da Anvisa são semelhantes ao do FDA

Da Redação

Ministério da Saúde rebate Pfizer
Ministério da Saúde rebate Pfizer
Pfizer/Reprodução

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, contestou a versão da Pfizer sobre a burocracia na liberação emergencial das vacinas. Na segunda-feira, 28, o laboratório americano disse que tinha desistido da aprovação emergencial e iria focar apenas no registro de seu imunizante.

"Nos causou espécie o pronunciamento de um laboratório ao dizer que estava com dificuldade pela grande quantidade de solicitações da Anvisa uma vez que as solicitações são as mesmas que as do FDA, nos Estados Unidos", disse Franco.

A Pfizer já conseguiu liberação de sua vacina para uso emergencial em diversos países, incluindo EUA, Reino Unido e Canadá, e para uso padrão na Suíça. Mais de 4 milhões de pessoas já foram vacinadas em todo o mundo, de acordo com a Bloomberg, mas o Brasil ainda não aprovou nenhum imunizante.

A lei que obriga a Anvisa a liberar em 72 horas todos os medicamentos registrados em agências internacionais caduca no dia 31 antes da aprovação de qualquer imunizante. A regra tem ligação com o Estado de Calamidade, que foi decretado até o fim de 2020.

Franco diz que vai buscar diálogo com a Pfizer para entender quais são as dificuldades da Pfizer. Entretanto, o secretário diz que a liberação emergencial não serve para a vacinação em massa.

Mais notícias

Carregar mais