A Procuradoria do MP de Madri pediu quatro anos e nove meses de prisão contra Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, por fraude fiscal. O treinador é acusado de fraudar mais de um milhão de euros entre 2014 e 2015, durante a primeira passagem pelo Real Madrid.
Em 2013, Ancelotti assinou um contrato de três anos com o Real, expirando vínculo ao fim do primeiro semestre de 2016. Quando assinou o contrato, Ancelotti especificou a remuneração que teria nos três anos de contrato, além de valores igualmente divididos com o clube no tocante a direitos de imagem.
Porém, para evitar cobranças de tributos em sua parte dos direitos, o treinador recorreu a uma rede de trustes e companhias arquivadas, cedendo a sua metade à entidade Vapia Limited, das Ilhas Virgens, por um período de dez anos e um valor estimado em 25 milhões de euros.
De acordo com a denúncia do MP, Ancelotti apresentou as declarações de rendimento correspondentes ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, mas “omitiu todos os rendimentos correspondentes à exploração dos seus direitos de imagem”.