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Ministra Tereza Cristina deve deixar o governo para disputar vaga no Congresso

Filiada ao DEM, ela revelou que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

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Tereza Cristina deve deixar o Ministério da Agricultura até o dia 30 de abril do ano que vem para disputar as eleições. Foi o que confirmou a própria ministra, nesta terça-feira, 20, à Rádio Bandeirantes, em entrevista exclusiva ao Jornal Gente.

Filiada ao DEM, ela revelou que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado. “O ano que vem eu devo sair em 30 de abril, que é a data, se eu estiver aqui até lá para disputar no meu estado ou deputado federal, ou enfim, senadora, que estou discutindo com meu partido no Mato Grosso do Sul. É uma política do meu estado”, disse. 

À frente do Ministério da Agricultura, Tereza Cristina tem um ótimo relacionamento com a China. Esse canal aberto ajudou nas tratativas para a importação de matéria-prima de vacinas contra a covid produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.

Segundo a ministra, atrasos foram causados por problemas operacionais, sem relação com questões políticas entre os dois países. “O povo chinês trabalha de maneira institucional, é governo com governo. Esse relacionamento neste momento foi muito importante, para que o Brasil tivesse. Nós temos uma corrida mundial pelas vacinas e temos visto dificuldades em muitos países por IFAs e vacinas prontas. O Brasil teve do que tinha que vir da China alguns atrasos, mas operacionais, não teve problema político”, disse. 

Ainda de acordo com a ministra, o agronegócio não foi afetado por declarações dos ex-ministros Ernesto Araújo e Abraham Weintraub contra a China.

Nosso maior parceiro comercial continua comprando muito, em especial commodities como carnes e grãos, que estão com os preços altos no mercado internacional.

Esse movimento, aliás, é uma das razões para a chamada inflação dos alimentos no mercado interno, explica Tereza Cristina.

“Nós temos o problema do câmbio, que favorece as exportações, e nós temos um problema que não é do Brasil, que é um problema global, existe inflação. Os preços dos alimentos hoje no mundo estão mais alto. Muitos países não fizeram como o Brasil e não produziram então existe uma demanda global maior sobre os produtos agrícolas e isso tem feito que os alimentos tenham ficado mais caros”, explicou. 

Falando ao Jornal Gente, a ministra da Agricultura disse que o auxílio emergencial aumentou a procura por alimentos, também contribuindo para a alta dos preços.

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