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Ministro da Saúde diz que não foi consultado sobre ação do governo contra toques de recolher

Apesar de tratar de tema de combate à pandemia, Queiroga afirma que questões jurídicas não dizem respeito à pasta

Da redação com BandNews TV

O Ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse na CPI da Pandemia que não foi ouvido sobre a ação do governo no Supremo contra medidas restritivas dos estados do Paraná, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte.

Queiroga admitiu que as restrições podem ser a única saída quando cidades e estados ficam perto do colapso da saúde, com hospitais lotados.

O STF rejeitou inicialmente a ação por ter sido assinada pelo próprio presidente Bolsonar e o governo voltou a protocolar com a assinatura da Advocacia-Geral da União.

O ministro Marco Aurelio Mello, do STF, já havia rejeitado em março uma ação semelhante contra os toques de recolher no Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.

Queiroga tentou fugir do questionamento do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e disse que as questões legais não cabem ao Ministério da Saúde. A ação em questão, entretanto, discute medidas de combate à pandemia do cornavírus. 

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