O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de quem recebeu o apoio, um dia depois de Edmar Bacha, Pérsio Arida, Pedro Malan e André Lara Resende, os pais do Plano Real, também declararem seu apoio.
Isso coincide com cobranças, cada vez mais intensas - e vão se intensificar mais, principalmente por parte do empresariado - para que Lula apresente mais claramente a sua política econômica.
A expectativa é que Lula, à frente nas pesquisas, mas com a diferença reduzida, seja mais explícito em questões como o teto de gastos - há um novo modelo em discussão no partido - a mudança trabalhista e outros temas da agenda econômica.
Como as reformas tributária e administrativa. Com a adesão da turma do Real - adesão sem qualquer condição - é possível que cheguem novas e competentes colaborações para a discussão econômica na campanha do Lula.
Sempre considerando que, num segundo turno, é hora de apresentar soluções programáticas. Os conteúdos, o conflito de ideias, nesta campanha, estão fraquíssimos, devendo muito ainda ao eleitor.