Moraes autoriza Braga Netto a receber visita de parlamentares na prisão

Ex-general está preso desde dezembro em instalações do Exército no Rio de Janeiro

agência brasil

Moraes autoriza Braga Netto a receber visita de parlamentares na prisão
General Braga Netto
Tânia Rego/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (10) autorizar o general Braga Netto a receber a visita de 24 parlamentares na prisão. 

O general é um dos réus no Supremo pela trama golpista que pretendia impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está preso desde dezembro do ano passado nas instalações do Exército no Rio de Janeiro.

A decisão de Moraes foi motivada por um pedido de visita feito pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com o consentimento do general.

Com a autorização, o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e os seguintes senadores poderão realizar a visita:

  • Izalci Lucas (PL-DF); 
  • Plínio Valério (PSDB-AM); 
  • Rogério Marinho (PL-RN);  
  • Chico Rodrigues (PSB-RR); 
  • Marcio Bittar (União-AC); 
  • Luis Carlos Heinze (PP-RS); 
  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS); 
  • Marcos Rogério (PL-RO); 
  • Sérgio Moro (União-PR); 
  • Eduardo Girão (Novo-CE); 
  • Laercio Oliveira (PP-SE); 
  • Nelsinho Trad (PSD-MS); 
  • Mecias de Jesus (Republicanos-RR); 
  • Romario (PL-RJ); 
  • Alan Rick (União-AC); 
  • Jorge Kajuru (PSB-GO); 
  • Cleitinho (Republicanos-MG);  
  • Styvenson Valentim (PSDB-RN); 
  • Teresa Cristina (PP-MS); 
  • Zequinha Marinho (Podemos-PA); 
  • Dr. Hiran (PP-RR); Carlos Portinho (PL-RJ); e 
  • Damares Alves (Republicanos-DF).

Alexandre de Moraes também definiu que a visita deverá seguir os procedimentos internos do Exército. Além disso, o ministro determinou que Braga Netto só poderá receber a visita de até três parlamentares por dia. A data será definida pelo pela 1ª Divisão do Exército, localizado na Vila Militar. 

Está proibida a entrada de assessores e jornalistas durante a visita, bem como o uso de celulares e equipamentos eletrônicos.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais