O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (19) a soltura de quatro acusados de envolvimento no caso de falsificação dos cartões de vacinação ligados a pessoas próximas de Jair Bolsonaro.
Entre os soltos está o major expulso do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, acusado de participar do esquema de fraudes com dados de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde. Além dele, foram soltos o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro e o ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
Na decisão, Moraes aponta que não há necessidade de fazer a manutenção da prisão preventiva, decretada pelo mesmo ministro em abril deste ano. Agora, os acusados devem utilizar tornozeleira eletrônica e são obrigados a se apresentar todas as segundas para a Justiça.
Os passaportes dos envolvidos estão cancelados e Moraes também decretou a suspensão imediata de documentos de porte de arma de fogo e certificados de registro para colecionamento de armas, tiro desportivo e caça. Eles também estão proibidos de utilizarem redes sociais e de comunicar-se com os envolvidos.