MP e Defensoria tentam manter distribuição de marmitas em São Paulo

Prefeitura alega que programa de distribuição de alimentos foi criado em caráter emergencial durante pior parte da pandemia

Giovanna de Boer, da Rádio Bandeirantes

Prefeitura alega que programa de distribuição de alimentos foi criado em caráter emergencial durante pior parte da pandemia Prefeitura de São Paulo
Prefeitura alega que programa de distribuição de alimentos foi criado em caráter emergencial durante pior parte da pandemia
Prefeitura de São Paulo

O Ministério Público e a Defensoria Pública vão à Justiça para pedir que a Prefeitura de São Paulo continue distribuindo marmitas na cidade.

Até junho, o Executivo paulistano distribuía cerca de 10 mil marmitas por dia. Desde então, passou a entregar apenas 800 para pessoas em situação de rua.

Sem um programa substituto de entregas de quentinhas, o MP e a Defensoria entraram na Justiça contra a Prefeitura.

Segundo o pedido do MP, a gestão municipal vai interromper o projeto no dia 25 de setembro, mas já começou a reduzir a quantidade de marmitas entregues.

A diminuição no volume de refeições distribuídas é consequência do fim do programa Rede Cozinha Cidadã, criado em abril de 2020.

O projeto contava com restaurantes cadastrados e a cada marmita feita e entregue o estabelecimento recebia 10 reais da prefeitura.

Em nota, o MP afirma que a interrupção de forma abrupta demonstra absoluto descaso do administrador público com os que mais precisam.

Já prefeitura de São Paulo alega que o programa Rede Cozinha Cidadã era emergencial, criado na fase mais crítica da pandemia de Covid-19. Diz ainda que agora as pessoas serão direcionadas ao Bom Prato e a outros três pontos de distribuição - na Sé, Luz e no Cambuci.

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