O Ministério Público e a Defensoria Pública vão à Justiça para pedir que a Prefeitura de São Paulo continue distribuindo marmitas na cidade.
Até junho, o Executivo paulistano distribuía cerca de 10 mil marmitas por dia. Desde então, passou a entregar apenas 800 para pessoas em situação de rua.
Sem um programa substituto de entregas de quentinhas, o MP e a Defensoria entraram na Justiça contra a Prefeitura.
Segundo o pedido do MP, a gestão municipal vai interromper o projeto no dia 25 de setembro, mas já começou a reduzir a quantidade de marmitas entregues.
A diminuição no volume de refeições distribuídas é consequência do fim do programa Rede Cozinha Cidadã, criado em abril de 2020.
O projeto contava com restaurantes cadastrados e a cada marmita feita e entregue o estabelecimento recebia 10 reais da prefeitura.
Em nota, o MP afirma que a interrupção de forma abrupta demonstra absoluto descaso do administrador público com os que mais precisam.
Já prefeitura de São Paulo alega que o programa Rede Cozinha Cidadã era emergencial, criado na fase mais crítica da pandemia de Covid-19. Diz ainda que agora as pessoas serão direcionadas ao Bom Prato e a outros três pontos de distribuição - na Sé, Luz e no Cambuci.