O Ministério Público do Paraná solicitou à Justiça nesta quarta-feira (13) o sigilo no inquérito do assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, morto a tiros neste sábado (9). Ele morreu depois de ser alvo de tiros por um policial, no local em que a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT alusiva ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Foz do Iguaçu (PR).
No pedido, a promotoria solicitou à investigação uma série de medidas. Entre elas, o exame do conteúdo do aparelho celular do autor do crime e a requisição da ficha funcional de Guaranho junto ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
No pedido, o promotor Tiago Lisboa Mendonça solicita o sigilo do inquérito, para evitar interferência na investigação conduzida pela Polícia Civil do Paraná.
O Ministério Público solicita, ainda, que o Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal de Catanduvas (PR), onde Guaranho trabalha, não tenha acesso aos autos. A entidade designou uma advogada para representar o atirador, que alegou legítima defesa e pediu exame de embriaguez do petista assassinado pelo policial penal.