No Senado, Pazuello nega omissão no AM e faz previsão: "Vamos vacinar o País em 2021"

Pazuello vai ao Senado se explicar sobre combate à covid

Da Redação, com Jornal da band

Eduardo Pazuello foi pessoalmente ao Senado nesta quinta-feira (11) onde foi convidado para prestar esclarecimentos sobre suas ações no Ministério da Saúde no combate à covid-19.

Antes mesmo da chegada do ministro, o presidente do Senado já dava o tom da cobrança.

“É fundamental que haja a vacina o mais rapidamente possível, é o que mais a sociedade espera, é o que o senado da república exige”, disse Rodrigo Pacheco.

Pazuello começou dizendo porque o governo ainda não comprou outras vacinas, além da Coronavac e a de Oxford.

"Vindo de fora, nós temos que compreender que os números não são suficientes para atender o País. Não que a gente não vá comprar, vamos comprar todas. Mas os números são 10 milhões, 8 milhões, 3 milhões, 4 milhões. Uma hora a gente vai ter muita vacina diferente e muita dificuldade para coordenar as ações”, justificou.

As negociações mais avançadas são com a russa Sputnik e a indiana Covaxin. No caso da Pfizer, o ministro frisou que o Estado que quiser, está livre para comprar. Pazuello também prometeu pelo menos 30 milhões de doses de vacinas a partir do mês que vem. Mas a Fiocruz disse que só irá conseguir entregar o primeiro lote brasileiro em 15 de março.

O ministro classificou como "totalmente desobstruídas" as negociações com Índia e China, países responsáveis pela matéria prima das vacinas fabricadas aqui, até que a produção seja autossuficiente, no segundo semestre. E fez uma previsão ousada:

“Nós vamos vacinar o País em 2021. 50% até junho, 50% até dezembro da população vacinável”, garantiu.

Pazuello também negou a acusação de omissão na crise do Amazonas, feita pelos oposicionistas. Disse que em dezembro, a situação no estado não estava tão crítica e piorou muito rápido. E voltou a dizer que a atribuição de conseguir oxigênio é responsabilidade dos Estados. Ele está sendo investigado pelo Ministério Público e Polícia Federal sobre a crise de oxigênio em Manaus. 

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