O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, disse nesta sexta-feira (13) que o novo Bolsa Família, chamado pelo governo federal de Auxílio Brasil, deverá custar de R$ 26 bilhões a R$ 28 bilhões a mais para os cofres públicos em 2022.  

Segundo ele, o cálculo leva em conta o reajuste de 50% previsto para o benefício e o aumento no número de beneficiados para 17 milhões. O valor se somaria ao atual orçamento do programa, de R$ 34 bilhões.

A medida provisória que cria o Auxílio Brasil foi publicada nesta semana. Para abrir espaço para os gastos, a equipe econômica do governo encaminhou ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite o parcelamento do pagamento de precatórios, nome dado às dívidas judiciais da União.

De acordo com a pasta do ministro Paulo Guedes, o parcelamento dos precatórios por 10 anos abriria R$ 33,5 bilhões para 2022.  

“Vou pegar a informação que o ministro João Roma [da Cidadania] tem compartilhado. Vamos pegar um aumento de 50% no benefício, entre R$ 280 e R$ 300, para 17 milhões de famílias. Com a solução dos precatórios que apresentamos, ficaria entre R$ 26 bilhões e R$ 28 bilhões”, declarou Bruno Funchal.