A entrada de Israel no hospital Al Shifa, o maior de Gaza, foi um "anticlimax", analisa o Jerusalem Post desta quinta-feira: as Forças de Defesa de Israel apresentaram ao mundo muito menos do que era esperado, pelo menos até agora.
Não houve prisões. "E os 200 homens do Hamas que estariam lá?" — pergunta o Jlem Post. "Evaporaram no ar?" Os túneis estavam vazios. O tiroteio em que cinco terroristas foram mortos ocorreu fora do hospital. Dentro dele, nenhuma bala foi disparada.
O serviço secreto israelense vinha martelando, desde 2014, que abaixo do Al Shifa o comando do Hamas planejava os ataques de mísseis contra Israel e outras operações terroristas. Na semana passada, a imprensa internacional deu manchetes sobre os perigos da invasão de Israel ao hospital e a seu subsolo.
Criou-se uma enorme expectativa. Um clamor anti-ataque ecoou mundo afora. Ele deve ter chegado até dentro dos túneis, então esvaziados pelo Hamas. Muitos homens vestiram-se como civis, e largaram seus uniformes no primeiro andar do hospital.
Médicos foram levados pelas forças especiais que penetraram no QG do Hamas, porque, talvez, lá estivessem os reféns carentes de primeiros socorros.
O Jlem Post lembra que Israel calcula em 30 mil os combatentes do Hamas. E até agora, a estimativa é de que 5 mil deles morreram em combate. Então, "a grande maioria das forças do Hamas não foi tocada." Onde deve estar? Misturada aos civis.
Guerra que segue, agora no seu 41? dia.
Os olhos em Gaza, o Hamas atacou ao sul de Jerusalem, ferindo seis israelenses, um deles gravemente. Os três atacantes foram mortos. Eles abriram as portas do carro Skoda das vítimas, ao mesmo tempo, e começaram a disparar. Chegaram ao local, uma barreira militar na rota 60, na Cisjordânia, num carro com placa falsas.
Dentro do carro, o Shin Bet, o serviço secreto interno de Israel, encontrou dois fuzis M16, duas pistolas, dez recargas de munição e dois machados.
Uniformes parecidos aos dos soldados israelenses, também encontrados, levaram o comissário da Polícia, Kobi Shabtai, a concluir que o grupo pretendia um "massacre dentro de Jerusalém", algo em uma escala bem maior.
Os hospitais Shaare Zedek e Hadassa receberam três feridos cada um, todos com perfurações a bala, todos membros dos serviços de segurança.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, sugeriu a eliminação da Autoridade Palestina ao dizer que a ela deveria ser dispensado o mesmo tratamento dado ao Hamas em Gaza, como publicado no online do jornal Times of Israel: "Precisamos lidar com o Hamas na Cisjordânia - e com a Autoridade Palestina, que tem opiniões semelhantes às do Hamas, e seus líderes se identificam com o massacre do Hamas - exatamente como estamos lidando com Gaza."
Para o chefe do Conselho Local de Efrat, Oded Revivi, o local do ataque é "uma armadilha mortal" porque sempre com o trânsito congestionado, o que põe em perigo quem trafega pelas estradas que ligam Jerusalém às colonias de Gush Etzion.
Cavalo a bordo
Quando o jumbo 747 da Air Atlanta Icelandic, na rota Nova York-Bélgica, alcançava sua altitude cruzeiro, surgiu um cavalo assustado a bordo, e os passageiros entraram em pânico.
O cavalo tinha escapado de seu container.
Estava agitado. "Não temos nenhum problema (...) em termos de voo", diz um dos pilotos numa reconstrução de vídeo do canal do YouTube "You Can See ATC", mas "não conseguimos prender o cavalo de volta".
Nas gravações, ouve-se o Controle de Tráfego Aéreo concedendo o pedido dos pilotos para regressar ao aeroporto JFK, de NY. O avião, muito pesado, teve que despejar 20 toneladas de combustível em Nantucket, antes de pousar.
O piloto pediu também que um veterinário fosse ao encontro do avião no momento da aterragem, porque "temos um cavalo em dificuldades".
O site BOINGBOING pediu ilustrações para a notícia ao app MidJourney, Inteligência Artificial, uma delas aqui reproduzida.