A microbiologista Natália Pasternak diz que o Brasil pode ficar isolado no mundo caso não ataque a pandemia de forma mais eficiente. Em entrevista à BandNews FM, ela disse que o país já é visto como um "risco sanitário global" e isso pode tanto diminuir o turismo aqui, como impedir a viagens para o exterior.
Pasternak explica que a variante P1, que já ficou conhecida como o vírus brasileiro, tem uma mutação que torna a cepa mais transmissível. Ela também alerta que os médicos têm observado que o período de internação é maior com a nova variante.
A microbiologista diz que quanto mais o vírus muda, maiores são as chances da criação de resistência e transmissibilidade, podendo inclusive surgir um tipo de coronavírus resistente às vacinas. Ela diz que o Brasil pode virar um caldeirão com vários tipos diferentes da Covid-19.
O correspondente do Grupo Bandeirantes em Londres, Felipe Kieling, mostra que a imprensa estrangeira vê a situação no Brasil com preocupação.
Além das notícias de colapso na saúde, os jornais internacionais dizem que o país é uma ameaça à humanidade e uma bomba atômica para o planeta. Os cientistas do mundo todo alertam para os riscos de mutação do coronavírus.