Os cientistas se referem a uma superlua quando o satélite se encontra no ponto de sua órbita mais próximo da Terra durante a fase cheia – isto é: quando seu lado voltado para o planeta está plenamente iluminado pelo Sol. Ela parece muito maior e mais clara, talvez por se destacar por trás das formas no horizonte, como montanhas ou árvores. Como a que poderá ser observada nesta quinta-feira (17/10), considerada a maior superlua do ano.
Há variantes do fenômeno, como a superlua azul, mas alguns nomes têm mais a ver com agricultura do que com cores. No Hemisfério Norte, a "superlua de morango" costuma se manifestar no fim de junho: historicamente, na América do Norte essa costumava ser a época quando os morangos amadureciam.
Na Europa o mesmo fenômeno é denominado "superlua de mel", também em alusão à colheita do produto. Alternativamente fala-se de "superlua de hidromel" – uma bebida composta de mel fermentado e especiarias. Ou ainda "superlua de rosas", também em referência ao momento de florescimento dessa planta.
Da microlua à superlua de sangue
O oposto da superlua é uma microlua, quando uma lua cheia coincide com o ponto mais distante de sua órbita. Enquanto a lua cheia ocorre uma vez por ciclo lunar – a cada 29,5 dias – a superlua se manifesta entre três e quatro vezes por ano, ficando visíveis por cerca de três dias.
Ela é de 14% a 17% maiores e 30% mais clara do que as microlua. O melhor momento para admirá-la é quando desponta no horizonte – logo em seguida ao pôr-do-sol – e quando se põe – depois da aurora. É quando ela aparece gigante em relação a tudo mais no solo. Visível a olho nu, se o céu está claro, um pequeno telescópio ou binóculos ajudam a revelar detalhes em sua superfície.
Um fenômeno mais raro ainda é a superlua de sangue, se ela coincide com uma eclipse lunar. A próxima está prevista para 8 de outubro de 2033.
Autor: Zulfikar Abbany