Onyx descarta possibilidade de auxílio emergencial mais alto

Setembro, outubro, novembro e dezembro era R$ 300. Lembra disso? R$ 250 não é tão longe assim", afirmou

Da redação

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, descartou em entrevista a José Luiz Datena, no Brasil Urgente, a possibilidade de um auxílio emergencial acima de R$ 250 na média. "Setembro, outubro, novembro e dezembro era R$ 300. Lembra disso? R$ 250 não é tão longe assim", afirmou.

Lorenzoni disse que os gastos com a pandemia do ano passado não permitem uma ajuda mais substancial. Ele afirmou que as quatro parcelas do pagamento não devem ser prorrogadas pois acredita que a economia deve se recuperar em junho ou julho, quando ele prevê que o país estará perto de uma imunização de rebanho pela vacinação. Especialistas avaliam que para uma imunização de rebanho um país deve ter mais de 70% de sua população vacinada. Atualmente o Brasil imunizou perto de 7% de seus cidadãos.

O ministro ainda criticou as medidas restritivas no combate ao coronavírus: "Tem prefeito e governador que está achando que é reizinho, fechando tudo, mandando prender gente". Ele ainda fez ataques direcionados ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seu estado de origem. Lorenzoni acusou Leite de gastar o dinheiro recebido pelo governo federal para pagar servidores no lugar de investir na melhoria do sistema de saúde. Bolsonaro já tinha feito essa acusação e foi rebatido pelo governador.

Lorenzoni também lembrou de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde que é do mesmo partido que ele, o DEM. "Aquele sujeito disse que tinha que deixar as pessoas em casa para dar tempo de a estrutura hospitalar se adequar. Agora, qual é a razão de deixar as pessoas em casa? As estruturas hospitalares já se adequaram", comentou. Atualmente, 24 estados brasileiros mais o Distrito Federal têm ocupação de leitos de hospitais acima de 80%. Na quarta-feira, o Brasil ultrapassou a marca dos 300 mil mortes pela Covid-19 e segue há quase 3 semanas como o país com mais óbitos diários pela doença. 

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