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Operação prende suspeito de envolvimento na morte de advogado no Rio de Janeiro

Pelo menos 10 pessoas são investigadas pelo assassinato, que ocorreu na sede da OAB, no Centro da capital fluminense

Da redação

Operação prende suspeito de envolvimento na morte de advogado no Rio de Janeiro
Rodrigo Marinho Crespo foi morto no Centro do Rio
Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (9) um dos suspeitos de envolvimento na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto no fim de fevereiro deste ano. A operação contra 10 pessoas suspeitas do assassinato cumpriu 21 mandados de busca e apreensão.

Um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de componentes de arma de fogo, como um fuzil, uma carabina, três pistolas e munições. Telefones, computadores, carregadores e R$ 47,5 mil também foram apreendidos. 

Outro alvo é apontado como líder de uma organização criminosa envolvida na exploração de jogos de azar ilegais e comércio de cigarros, que atua em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. 

Policiais militares também foram alvo da operação, que teve apoio da Corregedoria da PM. Três pessoas já foram presas por participação no assassinato.

Relembre o caso

O advogado de 42 anos foi morto na frente de um sobrinho no fim da tarde de 26 de fevereiro deste ano. As câmeras de segurança flagraram a ação do criminoso, que sai de um veículo branco e faz os 16 disparos, sendo que 10 atingiram o advogado, que morreu no local. 

Uma testemunha contou ao Brasil Urgente o que viu. “Eu vi essa pessoa indo em direção, saindo de um carro branco, em direção a essa pessoa que foi executada. Nesse momento ouvi um monte de tiros, voltei para o carro, dei a volta para ver o que estava acontecendo, quando vi que tinha acontecido essa execução”, disse. 

Rodrigo Marinho Crespo atuava na área cível, tendo prestado serviços para a Souza Cruz. O advogado tinha 42 anos e era formado pela PUC-RJ. Era ainda sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, que tem escritório na Avenida Marechal Câmara. O último processo dele no TJRJ foi representando uma pessoa que tentava bloquear bens do Faraó dos Bitcoins.

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