O Peru realiza neste domingo (11) sua eleição presidencial, em um pleito que promete ser um dos mais acirrados e imprevisíveis do país nos últimos anos.
A disputa acontece em meio a um novo pico de casos do novo coronavírus, com hospitais locais sobrecarregados.
As cédulas de votação foram distribuídas em meio a um forte esquema de segurança.
Pesquisas recentes colocam Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, no primeiro lugar, mas com pouca vantagem. Fujimori presidiu o Peru entre 1990 e 2000, enquanto Keiko foi derrotada nas eleições de 2011 e 2016.
Entre os 18 candidatos, estão também o ex-jogador de futebol George Forsyth e o engenheiro Rafael López Aliaga, apelidado de “Bolsonaro peruano”.
Não há um nome considerado favorito. Desta forma, é possível que a decisão saia em um segundo turno, marcado para junho.
Desde 2018, com a renúncia de Pedro Paulo Kuczynski, o Peru enfrenta uma crise política sem precedentes. Em três anos, o país já teve quatro presidentes: Kuczynski, Martín Vizcarra, Manuel Merino e o atual, Francisco Sagasti.