Pesquisadores da Suíça anunciaram nesta quinta-feira (23) que desenvolveram um biocomposto semelhante a ossos. O método, publicado pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, traz uma tinta que contém bactérias produtoras de carbonato de cálcio e que se transformam em um produto forte, leve e ecológico.
Segundo a escola, a tinta, apelidada de BactoInk, pode imprimir qualquer forma e pode ser utilizado desde a arte até na biomedicina. Segundo a chefe do laboratório Esther Amstad, a BactoInk pode ser injetada diretamente nos locais, como rachaduras, lascas em estátuas e até recriar estruturas.
Após a aplicação, os produtos finais da tinta não contém mais nenhuma bactéria viva, pois são imersos em etanol no fim do processo de mineralização. Além disso, podem ser usadas para construção de corais artificiais e até regenerar recifes marinhos danificados, já que o método utiliza materiais ecológicos.
“A versatilidade do BactoInk abre novas possibilidades para a fabricação de compósitos leves e resistentes que são mais semelhantes aos materiais naturais do que aos compósitos sintéticos atuais”, afirma.