As pessoas com mais de 18 anos que forem aos postos de vacinação para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 neste sábado (25), na repescagem, vão poder escolher o imunizante que será aplicado. Essa é a primeira vez que a capital fluminense dá a alternativa de escolha do fabricante.
Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, a escolha do imunizante vai ser possível porque, pela primeira vez, o Rio tem doses estocadas da CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca.
Já os adolescentes de 12 a 17 anos só podem receber a Pfizer, único imunizante autorizado pela Anvisa para esta faixa etária.
Neste sábado (24), a campanha de "megavacinação" da Prefeitura do Rio contempla todas as pessoas com 12 anos ou mais, que ainda não tomaram a primeira dose.
A decisão foi tomada depois de a cidade imunizar 99,8% dos adultos ao menos com a primeira dose da vacina contra Covid-19.
Durante a divulgação do 38º Boletim Epidemiológico da Covid-19, o secretário Daniel Soranz também afirmou que o Rio vive o melhor momento desde o início da pandemia, com queda nos índices de mortes, casos confirmados e internações. Ele diz que as reduções são fruto do avanço da vacinação na cidade.
Mais de 99% da população adulta do Rio já foi vacinada com a primeira dose. Já a taxa de imunização com a primeira aplicação do público total é de 82%. Nesta sexta-feira (24), jovens de 12 anos começaram a ser vacinados.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde e da Anvisa, para saber se será necessário imunizar novamente as 1.206 pessoas que tomaram a primeira dose da CoronaVac, pertencentes ao lote suspenso pela Anvisa por ter sido envasado em fábricas não certificadas.
Durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (24), a Prefeitura do Rio disse que está investiga o caso de uma jovem puérpera de 17 anos que foi imunizada com dose da CoronaVac, o que não é autorizado pela Anvisa, já que ela é adolescente. A jovem, segundo a Prefeitura, não sofreu efeitos colaterais.
Na coletiva, o Município também divulgou que 131 pessoas, entre torcedores e trabalhadores, foram impedidos de acessar os estádios de futebol nos jogos do Vasco e do Flamengo que contaram com a presença e público.