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PF faz buscas na casa da mulher de Marcola e prende cunhada de chefe do PCC

Polícia Federal prendeu advogados que fariam parte do esquema para resgatar chefões do crime de presídios federais

Por Rodrigo Hidalgo

A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (10) mandado de busca e apreensão na casa da mulher do chefão do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, em Alphaville, na Grande São Paulo, e prendeu quatro advogados, entre eles a irmã e a cunhada de outro dos cabeças da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.

A ação faz parte da operação da PF para desmantelar o plano de resgate de chefes de facções criminosas que estão presos em penitenciárias federais de Brasília (DF) e Porto Velho (RO). 

Um vídeo obtido pela Band mostra o momento em que os agentes entram na casa da mulher de Marcola em um condomínio de luxo em Alphaville no início da manhã. Ao abrirem a porta, um cachorro de estimação chega a sair da casa com a entrada dos policiais federais.

Segundo a PF, os criminosos tentavam resgatar seis chefões do PCC que estão nos presídios: Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, Edmar dos Santos, o “Quirino”; Claudio Barbará da Silva, o “Barbará'”, Reinaldo Teixeira dos Santos, o “Funchal”, Valdeci Alves dos Santos, o “Colorido”, e Esdras Augusto do Nascimento Junior.

Advogados presos

A cunhada de Barbará, a advogada Juliana Mirandola, que atua na região de Presidente Prudente, e a irmã dele foram presas  na operação da PF batizada de Anjos da Guarda realizada no Distrito Federal (Brasília); Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (São Paulo, Santos e Presidente Prudente). 

Outros três advogados também foram presos.

Segundo a PF, os criminosos tinham uma rede de comunicação entre advogados que levavam as mensagens entre os presos e os criminosos envolvidos no resgate. Também tinham planos de sequestrar autoridades para exigir a soltura dos criminosos.

Os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas aos presos, usando como códigos para a comunicação de supostas situações jurídicas.

A operação foi batizada de “Anjos da Guarda” em referência aos servidores da Segurança Pública que se esforçam e se arriscam dia e noite para proteger a sociedade de criminosos.

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