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PGR denuncia mais 139 pessoas por participação nos ataques do 8 de janeiro

Até o momento, a Procuradoria-Geral da República já denunciou 835 pessoas por envolvimento nos atos criminosos contra os poderes em Brasília

Da Redação

PGR denuncia mais 139 pessoas por participação nos ataques do 8 de janeiro
PGR denuncia mais 139 pessoas por participação nos ataques do 8 de janeiro
Agência Brasil

Nesta terça-feira (14), a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal denúncias contra 139 pessoas por participação nos ataques do 8 de janeiro em Brasília. Desse número, 137 foram presos em flagrante e outras duas pessoas foram presas na Praça dos Três Poderes portando materiais como rojões, facas, cartuchos de gás lacrimogêneo e itens usados para produzir explosivos caseiros tipo “coquetel molotov”. Até agora, já foram denunciadas 835 pessoas.

Segundo a PGR, os denunciados estão sendo acusados de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado com concurso de pessoas e concurso material. 

As manifestações são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do Ministério Público Federal.

Dos 835 denunciados, 645 incitadores participaram dos atos ou foram presas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, mas sem envolvimento direto na invasão e vandalismo dos prédios; 189 executores responsáveis pelos atos diretos de invasão, vandalismo e depredação; e um agente público por omissão. 

Nas peças enviadas ao Supremo, o MPF aponta que, uma vez dentro do Palácio do Planalto, cada denunciado “participou ativamente e concorreu com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam. Todos gritavam palavras de ordem demonstrativas da intenção de deposição do governo legitimamente constituído”. 

De acordo com o órgão, o objetivo era “implantar um governo militar, impedir o exercício dos Poderes Constitucionais e depor o governo legitimamente constituído e que havia tomado posse em 1º de janeiro de 2023”.

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