Polícia deve fazer reconstituição das mortes de Bruno e Dom nesta semana no AM

Informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Civil, Alex Peres

Da Redação, com BandNews FM

Jornalista britânico e indigenista brasileiro  Reprodução/Twitter
Jornalista britânico e indigenista brasileiro
Reprodução/Twitter

A Polícia Civil do Amazonas deve fazer, nesta semana, uma reconstituição dos assassinatos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. A informação foi confirmada à Band nesta terça-feira (28) pelo delegado da Polícia Civil, Alex Peres, em Atalaia do Norte, no Amazonas

A reconstituição deve contar ainda com a participação de peritos criminais e pelo menos dois dos suspeitos presos pelo envolvimento no crime. Até o momento, segundo a polícia, 20 pessoas já foram ouvidas nas investigações, sendo elas 17 testemunhas e 3 suspeitos.

As mortes de Dom e Bruno foram confirmadas 15 de junho, após o primeiro suspeito, Amarildo da Costa, o "Pelado", confessar o crime à Polícia Federal. Eles estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho, segundo União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).  

Segundo as investigações, Dom e Bruno foram rendidos e mortos após registrarem a prática de pesca ilegal de pirarucu na região. Os corpos foram decepados, esquartejados, queimados e depois jogados em uma vala.  

A perícia apontou ainda que Dom Phillips morreu com um tiro no peito disparado por uma arma de caça. Já Bruno Pereira recebeu dois tiros, um no tórax abdômen e outro na cabeça.  

Com a presença de familiares, indígenas e admiradores, o corpo de Bruno foi velado e cremado na última sexta-feira (24), no Recife. Já o corpo de Dom foi velado e cremado no domingo (26), no Rio de Janeiro.  Mesmo com os corpos identificados e cremados, as investigações devem continuar, segundo a Polícia Federal.  

Até o momento, 4 pessoas estão presas suspeitas pelo envolvimento no crime. Além do pescador Amarildo, também estão detidos o seu irmão, Oseney da Costa, o "Da Costa", Jeferson da Silva Lima, o "Pelado da Dinha", e Gabriel Pereira Dantas.

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