Notícias

Polícia espanhola recupera espada de 2 mil anos que era vendida na web

A espada pré-romana foi encontrada, junto com outras 202 peças arqueológicas, após a polícia tomar conhecimento do anúncio de venda numa rede social.

Tania Valeria Gomes

Além da falcata, a polícia encontrou mais 202 peças históricas Divulgação/Polícia Nacional
Além da falcata, a polícia encontrou mais 202 peças históricas
Divulgação/Polícia Nacional

A polícia espanhola recuperou uma falcata, uma espada curva de dois gumes, que acredita-se tenha 2 mil anos e estava sendo vendida pela internet. Um homem foi preso.

A falcata pré-romana foi encontrada, junto com outras 202 peças arqueológicas, após a polícia tomar conhecimento do anúncio de venda numa rede social. 

A peça recuperada está em boas condições, o que é incomum. As falcatas, espadas muito usadas pelos ibéricos entre os séculos V e I a.C., costumavam ser partidas e enterradas junto com o seu dono quando este morria. A ideia era que ninguém mais podia usar aquele artefato além do seu guerreiro original.

“Após vários esforços para confirmar a existência da peça arqueológica, determinar sua localização e recuperá-la, os investigadores conseguiram rastrear a pessoa que a colocou à venda, que era um cidadão espanhol residente na província de Jaén,” disse a Polícia Nacional em um comunicado.

O homem foi preso sob suspeita de apropriação indevida e ofensa ao patrimônio histórico.

As falcatas serviam tanto para cortar quanto para esfaquear e seus detalhes poderiam dar uma ideia sobre a riqueza e posição social de seu dono. Elas tinham forma curva e assimétrica para melhor distribuir o peso e concentrar a força do movimento na lâmina. 

A espada apreendida pela polícia espanhola tinha uma empunhadura com o desenho de uma cabeça de ave.

Além da falcata, a polícia encontrou mais 202 peças, entre os artefatos estavam lanças, flechas, moedas e fivelas. A polícia não divulgou o valor que estava sendo pedido pela falcata na internet.

Tópicos relacionados

  • Ciência e Tecnologia

Mais notícias

Carregar mais