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Polícia Federal prende mulher de Ronnie Lessa por tráfico internacional de armas

Os dois respondem na Justiça Federal por tráfico internacional de armas no Aeroporto do Galeão

Marcus Sadok, no BandNews TV

A Polícia Federal prendeu Elaine Lessa, esposa do policial reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco. Os dois respondem na Justiça Federal por tráfico internacional de armas no Aeroporto do Galeão.

Elaine tinha deixado a cadeia na sexta-feira (16), acusada de atrapalhar as investigações do caso Marielle.

Em 2017, a Receita Federal encontrou peças para fuzil AR-15. O destinatário era uma academia em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, berço da milícia carioca. Ronnie e Elaine são sócios da academia.

O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu que Ronnie Lessa e a esposa são responsáveis pela importação do armamento. 

Caso Marielle

A força-tarefa do Ministério Público no caso Marielle Franco acredita que o vínculo apontado pelas investigações entre o ex-vereador Cristiano Girão e Ronnie Lessa é fundamental para elucidar a morte da parlamentar.

A Polícia Civil indiciou Girão, que é apontado como chefe da milícia da Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, como mandante de um assassinato em 2014 contra um policial. Ele teria contratado Lessa para a execução.

Na época, um ex-policial e a esposa foram assassinados por disputas de terra na Gardênia.Os investigadores encontraram uma busca de Ronnie Lessa na internet sobre o homicídio daquele ano.

Para os promotores, o miliciano queria saber o que o inquérito teria descoberto até então. A partir daí, as promotoras apuraram o motivo do interesse de Lessa no crime do suposto rival de Girão.

O MP também encontrou semelhanças entre a morte do policial e da parlamentar: tiros disparados por uma arma automática e com o veículo em movimento.

Girão foi um dos investigados na CPI das Milícias e chegou a ser preso. Ele nega envolvimento na morte de Marielle Franco.

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