A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do enteado do vereador do Rio Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Henry Borel Medeiros, de apenas 4 anos, morreu na segunda-feira da semana passada (08). Ele chegou a ser levado ao hospital, mas chegou morto na unidade de saúde. As informações são do Marcus Sadok, da BandNews FM e BandNews TV. 

A causa da morte, segundo laudo do Instituto Médico Legal, foi hemorragia interna e laceração no fígado por ação contundente. Os peritos da corporação encontraram, no corpo de Henry, diversas contusões como hematomas no abdômen e membros superiores; edemas no encéfalo; grande quantidade de sangue no abdome; infiltração hemorrágica nas partes da frente, lateral e posterior da cabeça; contusão no rim e trauma com contusão pulmonar.

O pai da criança, Leniel Borel de Almeida, contou aos investigadores que ao chegar no hospital, acionado pela mãe da criança, Monique Medeiros da Costa Almeida, encontrou os médicos tentando reanimar Henry, sem sucesso.

Monique teria contado que ela e o padrasto, Jairo Souza Santos, alegam que ouviram um barulho vindo do quarto do menino, durante a madrugada, e que o encontraram com os olhos virados e dificuldade de respirar. A mãe teria feito, ainda segundo o pai da vítima, respiração boca a boca no filho até a chegada ao hospital. Os médicos não souberam explicar o motivo da morte, de acordo com Leniel.

O pai do menino ainda disse, no registro de ocorrência, que o filho sempre reclamava ao voltar para a casa da mãe, e que preferia ficar com o pai ou a avó materna. Em depoimento, Leniel afirmou que há um mês, Henry teria contado que Dr. Jairinho o abraçava de forma muito "apertada", o que incomodava o menino. O pai teria conversado de forma amistosa com o vereador após a revelação do filho.

A BandNews FM tenta contato com as defesas de Dr. Jairinho e Monique, que foram ouvidos pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (17). O conteúdo dos depoimentos não foi revelado.